🚨 INSS bate recorde e escancara crise silenciosa na Previdência 🚨
- Raphael Luque
- 5 de abr.
- 2 min de leitura
Mais de 2 milhões de pessoas aguardam análise de benefícios no INSS — o maior número sob o governo Lula. A promessa de campanha de “acabar com a fila” colapsa diante de uma realidade que se arrasta há décadas.
📊 Em dezembro de 2024, 2.042.016 requerimentos estavam parados. Em junho do mesmo ano, eram 1,35 milhão. O salto revela uma reversão drástica dos avanços conquistados com o bônus de produtividade para servidores, que foi encerrado no fim do ano.
🖥️ A digitalização trouxe o Atestmed — atestado online que dispensa perícia para afastamentos de até 180 dias. Resultado? Explosão de novos pedidos. O sistema economiza ao não pagar retroativo, mas sobrecarrega sem reforço de pessoal.
📉 A greve dos servidores em 2024 agravou ainda mais o cenário. Com menos atendimentos e análises, o acúmulo virou bola de neve. E o governo ainda não divulgou os dados de janeiro a março de 2025. A tendência é de piora.
📌 Para comparar: em 2019, no governo Bolsonaro, a fila chegou a 2,4 milhões. Na ocasião, a solução foi emergencial — militares e aposentados foram convocados. Medida polêmica, mas que surtiu efeito imediato.
🔎 Agora, sem bônus, sem concursos e com remanejamento improvisado, o INSS revela um colapso sistêmico. O que era para ser uma porta de acesso a direitos virou um labirinto.
⚖️ Impacto jurídico? Mora administrativa, judicialização em massa, ações de concessão liminar — cada novo atraso reforça a ineficiência do Estado e lesa o cidadão.
🎯 Se o governo quer resolver a fila, não basta remediar. É hora de reforma de gestão, modernização com inteligência artificial, concursos públicos e valorização técnica. O INSS precisa deixar de ser reativo e virar Estado proativo.
🧠 Enquanto isso, milhões esperam. Muitos sem renda. Muitos doentes. Muitos invisíveis.
